Estas cartilhas apresentam o conhecimento de plantas e diversas receitas elaboradas com alimentos da biodiversidade brasileira, considerando a melhor forma de preparo para que todos os nutrientes sejam bem aproveitados pelo organismo!
É importante valorizar a cultura consumindo alimentos locais e regionais do nosso estado e País ;)
agricultores familiares
territórios em atuação
agentes comunitários
geração de renda
A produção orgânica, agroecológica, agroflorestal e livre de agrotóxicos vem aumentando nos últimos anos, especialmente entre agricultores familiares. O acesso a alimentos saudáveis e de qualidade é um direito de todos. Portanto, é importante valorizar a cultura retomando o consumo de alimentos locais e regionais do nosso estado e país. Assim, temos a garantia de uma alimentação saudável e segura, além de respeitar a biodiversidade e fortalecer a agricultura familiar - contribuindo, desse modo, para preservar nossa saúde e o meio ambiente.
Garantir a todas as pessoas o direito de se alimentar regularmente e de forma adequada é um compromisso assumido pelo Estado da Bahia desde 2006.
Clique no território e acompanhe as ações feitas pelas Prestadoras de ATER.
Para essas comunidades da Bahia Produtiva foi um pouco um choque, porque nessas comunidades que estamos atuando nós com a SASOP não atuávamos antes, e a experiência do campo da SAN nessa comunidades pra gente foi um choque tremendo, então nós percebemos através da nossas vivências da execução do projeto um alto consumo de agrotóxicos nessas comunidades.
Tive o prazer de participar dessa ação de resgate de uma alimentação saudável com essas comunidades que nós atendemos, e foi muito gratificante e interessante, o impacto de trazer a verdade algo que eles já conheciam, e que se já alimentavam, alguns já tinham o costume de está se alimentando com algumas dessas plantas, então eles redescobrirem que aquilo que os pais, os avós se alimentaram um dia e passaram pra eles, causou uma sensação de alegria por está no caminho certo.
Na apresentação da sensibilização, o almoço, a refeição, os lanches, é a comunidade que providencia, então tentamos junto com a associação a nota fiscal para cumprirmos com toda a contrapartida administrativa, que é a prestação de contas desses valores pagos, então prezamos que eles façam a alimentação com tudo que está ali que é produzido por eles na propriedade, então se ali ninguém produz tomate, então na nossa refeição não vai ter tomate, se é jaca que vamos comer no lanche, então a gente vai partir a jaca e vamos comer, então tentamos sempre trabalhar com essa questão com o que eles tem.
As comunidades estão muito receptivas, esse resgate está entusiasmando muitas pessoas realmente eles estão empolgados e tem algumas pessoas, principalmente as senhorinhas elas querem divulgar as informações que elas tem, (...) com relação as plantas medicinais temos um público significativo de quilombolas, então a gente está podendo constribuir efetivamente nesse resgate.
Valorização que o agricultor perdeu, e sobre o que ele tem disponível no quintal, e a outra coisa que a gente percebeu com a pesquisa e com a sensibilização é a percepção que eles estão em insegurança alimentar, eles não conseguem perceber isso, (...) alguns como um relato de diagnóstico com planos de negócios de um empreendimento nosso de caprino e ovinos, o beneficiário falou que nunca comia carne dos caprinos, ele vendia para ir comprar num açougue.
A grande realidade que pudemos constatar com essas pesquisas, questionários, diagnósticos é questão da SAN que acontece, a questão da troca de alimentos que eles vendem mais saudáveis para comprar outros alimentos não tão saudáveis, por conta do hábito dos mais jovens, por causa da mídia, por causa do status... Pegando o entusiasmo e confiança, eu acho que com o trabalho isso pode mudar sim, principalmente no tocante da própria saúde dos alimentos que vão trazer o retorno na melhoria da sua saúde, e também no lado econômico, onde eles tem uma fonte de renda no próprio quintal.
O que percebi é que de modo geral, culturalmente, nas comunidades, as pessoas estão perdendo a essência cultural de consumir o alimento que é produzido nas comunidades e buscando a facilidade no comércio, na compra.
Tem muita coisa na minha comunidade que daria para gente sobreviver como agricultor, só que nós não tínhamos conhecimento. Eu achei muito interessante a farinha do abacate para ser transformado em pão (...). E muitas vezes lá na minha comunidade as pessoas passam necessidade por não ter farinha.
Lá na minha comunidade (o Projeto Bahia Produtiva) pode contribuir sim e muito na mudança alimentar inclusive das crianças. Porque é um fato preocupante que as crianças só querem comer ?besteiras? e eu pretendo implantar uma horta na escola.
A EFA teve uma receptividade, abriu como portas. Então, fortalecemos as ações por lá e está muito bacana... acho que a experiência desta articulação com o EFA deve ser replicada. Nossas escolas técnicas podem potencializar esta estratégia de SAN, medida em que os novos técnicos saiam carregando esse conhecimento, espalhando pelas suas comunidades.
Nós recebemos fotos dos agricultores cheio de mangalô, cheio de caramuelas, então a gente percebe que pelo menos que quem se interessou em entender o processo de ter esses alimentos ali, e de diferenciar a alimentação vimos o resultado.
Eu avalio que a alimentação saudável está sendo substituída não por falta de conhecimento, mas por alimentação industrializada por ser mais fácil, então a gente percebe muito essa perda grande principalmente quando se trata das raízes que é algo bem saudável hoje na alimentação humana.
Falar do SAN é algo assim fantástico, mas fantástico mesmo, das 24 comunidades que prestamos serviços pelo lote 25 desenvolvemos o SAN em 5 comunidades, foi assim, uma revolução muito grande, gerou e vem gerando amplo e considerável impacto nessas comunidades, a conscientização foi bastante satisfatória e mostraram para todos grandes possibilidades para alimentação, além de ampliar cuidados relacionados a saúde, e maior fortalecimento na produção de alimentos saudáveis para o consumo e comercialização.
Nós trabalhamos com a sensibilização apresentando o material didático que nós recebemos para apresentar o SAN nas comunidades, e o que nós vimos de imediato foi os questionamentos que foram levantados pela própria comunidade, porque diante de todo o material que a gente apresentou eles começaram a perceber que tinha deixado de produzir os alimentos dentro da comunidade, e estavam consumindo alimentos processados, isso estava levando a falta de nutrição.
Para essas comunidades da Bahia Produtiva foi um pouco um choque, porque nessas comunidades que estamos atuando nós com a SASOP não atuávamos antes, e a experiência do campo da SAN nessa comunidades pra gente foi um choque tremendo, então nós percebemos através da nossas vivências da execução do projeto um alto consumo de agrotóxicos nessas comunidades.
Tive o prazer de participar dessa ação de resgate de uma alimentação saudável com essas comunidades que nós atendemos, e foi muito gratificante e interessante, o impacto de trazer a verdade algo que eles já conheciam, e que se já alimentavam, alguns já tinham o costume de está se alimentando com algumas dessas plantas, então eles redescobrirem que aquilo que os pais, os avós se alimentaram um dia e passaram pra eles, causou uma sensação de alegria por está no caminho certo.
Na apresentação da sensibilização, o almoço, a refeição, os lanches, é a comunidade que providencia, então tentamos junto com a associação a nota fiscal para cumprirmos com toda a contrapartida administrativa, que é a prestação de contas desses valores pagos, então prezamos que eles façam a alimentação com tudo que está ali que é produzido por eles na propriedade, então se ali ninguém produz tomate, então na nossa refeição não vai ter tomate, se é jaca que vamos comer no lanche, então a gente vai partir a jaca e vamos comer, então tentamos sempre trabalhar com essa questão com o que eles tem.
As comunidades estão muito receptivas, esse resgate está entusiasmando muitas pessoas realmente eles estão empolgados e tem algumas pessoas, principalmente as senhorinhas elas querem divulgar as informações que elas tem, (...) com relação as plantas medicinais temos um público significativo de quilombolas, então a gente está podendo constribuir efetivamente nesse resgate.
Valorização que o agricultor perdeu, e sobre o que ele tem disponível no quintal, e a outra coisa que a gente percebeu com a pesquisa e com a sensibilização é a percepção que eles estão em insegurança alimentar, eles não conseguem perceber isso, (...) alguns como um relato de diagnóstico com planos de negócios de um empreendimento nosso de caprino e ovinos, o beneficiário falou que nunca comia carne dos caprinos, ele vendia para ir comprar num açougue.
A grande realidade que pudemos constatar com essas pesquisas, questionários, diagnósticos é questão da SAN que acontece, a questão da troca de alimentos que eles vendem mais saudáveis para comprar outros alimentos não tão saudáveis, por conta do hábito dos mais jovens, por causa da mídia, por causa do status... Pegando o entusiasmo e confiança, eu acho que com o trabalho isso pode mudar sim, principalmente no tocante da própria saúde dos alimentos que vão trazer o retorno na melhoria da sua saúde, e também no lado econômico, onde eles tem uma fonte de renda no próprio quintal.
O que percebi é que de modo geral, culturalmente, nas comunidades, as pessoas estão perdendo a essência cultural de consumir o alimento que é produzido nas comunidades e buscando a facilidade no comércio, na compra.
Tem muita coisa na minha comunidade que daria para gente sobreviver como agricultor, só que nós não tínhamos conhecimento. Eu achei muito interessante a farinha do abacate para ser transformado em pão (...). E muitas vezes lá na minha comunidade as pessoas passam necessidade por não ter farinha.
Lá na minha comunidade (o Projeto Bahia Produtiva) pode contribuir sim e muito na mudança alimentar inclusive das crianças. Porque é um fato preocupante que as crianças só querem comer ?besteiras? e eu pretendo implantar uma horta na escola.
A EFA teve uma receptividade, abriu como portas. Então, fortalecemos as ações por lá e está muito bacana... acho que a experiência desta articulação com o EFA deve ser replicada. Nossas escolas técnicas podem potencializar esta estratégia de SAN, medida em que os novos técnicos saiam carregando esse conhecimento, espalhando pelas suas comunidades.
Nós recebemos fotos dos agricultores cheio de mangalô, cheio de caramuelas, então a gente percebe que pelo menos que quem se interessou em entender o processo de ter esses alimentos ali, e de diferenciar a alimentação vimos o resultado.
Eu avalio que a alimentação saudável está sendo substituída não por falta de conhecimento, mas por alimentação industrializada por ser mais fácil, então a gente percebe muito essa perda grande principalmente quando se trata das raízes que é algo bem saudável hoje na alimentação humana.
Falar do SAN é algo assim fantástico, mas fantástico mesmo, das 24 comunidades que prestamos serviços pelo lote 25 desenvolvemos o SAN em 5 comunidades, foi assim, uma revolução muito grande, gerou e vem gerando amplo e considerável impacto nessas comunidades, a conscientização foi bastante satisfatória e mostraram para todos grandes possibilidades para alimentação, além de ampliar cuidados relacionados a saúde, e maior fortalecimento na produção de alimentos saudáveis para o consumo e comercialização.
Nós trabalhamos com a sensibilização apresentando o material didático que nós recebemos para apresentar o SAN nas comunidades, e o que nós vimos de imediato foi os questionamentos que foram levantados pela própria comunidade, porque diante de todo o material que a gente apresentou eles começaram a perceber que tinha deixado de produzir os alimentos dentro da comunidade, e estavam consumindo alimentos processados, isso estava levando a falta de nutrição.
Nessa cartilha você conhecerá os nutrientes essenciais para nosso corpo ter carboidratos (que nos dão energia), proteínas (que ajudam a "construir" nossas células, órgãos e músculos) e gorduras (que também podem nos dar energia e são importantes para as nossas células). E para todos esses nutrientes agirem no nosso corpo, são necessários alguns "ajudantes", como as vitaminas, minerais e fitoquímicos.
Esta cartilha apresenta algumas Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) que podemos incluir em nossa alimentação, ressaltando seus benefícios à saúde e informações sobre as técnicas de cultivo e como usá-las na sua cozinha!
A ênfase dada à produção e ao consumo direto das PANC e produtos da biodiversidade regional É coerente com o fortalecimento da soberania alimentar dos produtores familiares, permitindo a substituição integral de alimentos que apresentam riscos à saúde e à nutrição das famílias.
O aumento da produção e do consumo de PANC, plantas típicas da região, que são nutricionalmente ricas, pode ser uma boa fonte de renda adicional para as famílias, colaborando diretamente para a realização do Direito Humano a "Alimentação e Nutrição adequadas".
Produzido pela JVM Comunicação